Sabiam que o consumo médio anual em iluminação por unidade de alojamento é de cerca de 370 kWh, equivalente a 12% do consumo de electricidade no sector residencial? Por isso vale a pena escolher as lâmpadas certas, e essa escolha deve ser feita dependendo da intensidade da luz e do tempo de utilização que se pretende para o local da casa, onde se irá colocar o candeeiro em questão.
Actualmente é possível encontrar no mercado os seguintes
tipos de lâmpadas, para uso doméstico:
•Lâmpadas fluorescentes compactas – Ideais para locais com
necessidade de utilização contínua, por períodos de tempo superiores a pelo
menos 1 hora, subdividindo-se em indicadas para zonas de descanso (branco
quente) e para zonas de actividade (branco frio). Têm um período de vida de
cerca de 6 a 15 mil horas, estão preparadas para um elevado número de ciclos de
ligar e desligar e são compatíveis com os casquilhos tradicionais utilizados
para as lâmpadas incandescentes.
•Lâmpadas
fluorescentes tubulares – Ideais para locais com necessidade de longa
iluminação, pois proporcionam uma boa iluminação com pouca potência e baixo
consumo energético. Têm um período de vida de cerca de 12000 horas, permitindo
economizar energia até 85%.
•Díodos Emissores de
Luz (LED) – As lâmpadas LED são constituídas por mais do que um díodo
emissor de luz. Para além da indiscutível redução do consumo energético na
iluminação, estas lâmpadas apresentam um período de vida muito superior às
restantes (20 a 45 mil horas), não emitem radiação ultravioleta nem
infravermelha, não alterando o seu fluxo luminoso com o tempo.
•Lâmpadas de halogéneo
– Actualmente 20 a 60% mais eficientes que as tradicionais (incandescentes) e com um tempo de
vida útil também superior (pode atingir as 5000 horas de utilização). Apesar de
terem um funcionamento semelhante ao das lâmpadas incandescentes, apresentam a
vantagem de conseguirem recuperar o calor libertado pela lâmpada, reduzindo a
necessidade de electricidade para manter a sua iluminação, emitindo uma
claridade constante e possibilitando a orientação da emissão da luz segundo
diversos ângulos de abertura.
•Lâmpadas incandescentes
– Apesar de ainda estar muito presente nas habitações, é o tipo de iluminação
com menos eficiência luminosa e com o menor tempo de vida média (1000h de
utilização), isto porque estas lâmpadas convertem a maior parte da
electricidade (90 a 95%) em calor e apenas uma percentagem muito reduzida em
luz (5 a 10%).
No site da Ecocasa
encontrei uma tabela que relaciona os tipos de lâmpadas – mais utilizadas em
candeeiros domésticos – em termos de lúmens (unidade do fluxo luminoso) para a
mesma potência:
Ou seja, para o mesmo nível de potência, as lâmpadas LED são
as que apresentam o maior fluxo luminoso, por isso são as que iluminam mais
eficientemente. Para além disso, como a electricidade é facturada aos kWh,
quanto mais eficiente for uma lâmpada para a mesma potência gasta, mais
económica se tornará ao seu utilizador.
Assim, apesar das lâmpadas LED serem mais caras na sua
aquisição, a longo prazo esse investimento acaba por compensar.
Para mais informações sobre este tema consultem o
Regulamento (CE) N.º 244/2009 da Comissão de 18 de Março de 2009.